RADAR REFLEXIVO - INCÊNDIO NO MUSEU NACIONAL
Bem-vindos à Coluna Reflexões, esse é o mais quadro novo, como puderam ver no banner é chamado de Radar Reflexivo. Tem como objetivo de relatar aos nossos queridos leitores, acontecimentos que rolam em diversos lugares do mundo. Hoje falaremos sobre um tema triste e cheio de história, o incêndio que ocorreu essa semana no Museu Nacional.
O dia 2 de setembro de 2018 vai ficar marcado na história do Brasil como a data em que o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi completamente destruído por um incêndio de grandes proporções. As chamas destruíram praticamente nada menos que 20 milhões de itens armazenados no museu, dos quais mais de 3 mil estavam expostos para o público. Seja como for, o descaso com o museu não é novidade para ninguém que tivesse um mínimo de conhecimento sobre como o governo mantinha as instalações. Luiz Fernando Dias Duarte, vice-diretor do Museu Nacional, denunciou o esquecimento da instituição por parte do Estado e contou como os cortes no orçamento fizeram com que a verba do museu diminuísse cada vez mais nos últimos anos: em 2018, até junho, apenas R$ 71 mil haviam sido transferidos para a instituição.
Os problemas estruturais das instalações do Museu Nacional eram antigos, e é impressionante ver uma notícia veiculada pela Agência Brasil, do dia 3 de novembro de 2004 relatando como Wagner Victer, então secretário estadual de energia, indústria naval e petróleo, constatou uma série de irregularidades que colocariam o museu em altíssimo risco de um incêndio, exatamente como aconteceu em 2 de setembro de 2018, quase 14 anos depois.
Por que o museu é importante?
• Criado por D. João VI em 1818, o museu completou 200 anos em junho deste ano. Era a instituição científica mais antiga do país.
• Ele tem coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica, arqueologia e etnologia. Eram mais de 20 milhões de itens.
• Foi lá que a princesa Leopoldina, casada com D. Pedro I, assinou a Declaração de Independência do Brasil em 1822.
• Anos depois, também foi palco para a primeira Assembleia Constituinte da República, entre novembro de 1890 e fevereiro de 1891, que marcou o fim do Império no Brasil.
• Anos depois, também foi palco para a primeira Assembleia Constituinte da República, entre novembro de 1890 e fevereiro de 1891, que marcou o fim do Império no Brasil.
Tesouros do acervo do Museu Nacional
• O crânio de Luzia, fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas.
• Trono do rei de Daomé, presente dado por um rei africano a Dom João VI e um dos primeiros itens do acervo do museu.
• Bendegó, meteorito de 5 toneladas que é o maior já encontrado no Brasil. Único item que ficou intacto após o incêndio.
• Múmias e objetos egípcios raros comprados por Dom Pedro I e Dom Pedro II, que formavam a maior coleção egípcia da América Latina.
Depois do incêndio
Algumas imagens do que tinha no acervo do Museu Nacional
O crânio de Luzia, como foi carinhosamente apelidado o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil.
Sala dos dinossauros
Coleção de paleontologia
E ai, caro leitor, gostou do novo quadro? Ideias de temas é só comentar aqui em baixo! Até a próxima edição.
Algumas imagens do que tinha no acervo do Museu Nacional
O crânio de Luzia, como foi carinhosamente apelidado o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil.
Sala dos dinossauros
Coleção de paleontologia
E ai, caro leitor, gostou do novo quadro? Ideias de temas é só comentar aqui em baixo! Até a próxima edição.
Quadro top, sra!!
ResponderExcluirFicou top,senhora!
ResponderExcluirShow show!
ResponderExcluir