Jornada com o Aposentado Powhisk

Saiba mais sobre a história construída pelo ex-Major

A série "Jornada" traz, nesta edição, um pouco da história do aposentado Powhisk. O Diário Brasileiro foi atrás e reuniu informações importantes sobre o mesmo. Saiba mais sobre seu início no BR, o que ele construiu, seus feitos mais importantes e também detalhes de sua aposentadoria. Confira abaixo:

Powhisk (,Inseto)
Patente: Aposentado (ex-Major)
Data de aposentadoria: 04/10/2015

Primeira experiência

Aposentado desde o dia 04/10/2015, o ex-Major Powhisk teve duas passagens pelo Exército Brasileiro, ambas obtendo êxito como Oficial. Antes do seu primeiro alistamento, em outra conta (,Inseto) e por volta da transição entre os anos de 2012 e 2013, o mesmo já havia participado discretamente de outras instituições de pequeno porte, optando pelo BR em virtude da sua confiabilidade e consolidação no âmbito militar.

A cada progressão, mais doses de ânimo o faziam dar continuidade, tanto pelo ambiente proporcionado pelo Exército como pelas novas funções adquiridas. Ao chegar a sua primeira Academia Militar das Agulhas Negras, algo totalmente surreal até então, não obteve o resultado esperado, culminado em sua reprovação. Pensou em se afastar, porém recebeu incentivos de pessoas próximas e decidiu por seguir firmemente em busca da sua maior realização pessoal na qual era ser integrante do Corpo de Oficiais, objetivo alcançado na academia seguinte com um pouco mais de experiência na dinâmica vivenciada por um Cadete, bem como das exigências e responsabilidades.

“Lembro-me como se fosse ontem. O resultado da AMAN foi na sexta-feira à noite e precisei fazer uma viagem em família no final de semana. Ou seja, toda aquela expectativa em exercer as novas funções como Oficial e estrear o novo uniforme ficou na espera por dois dias. Foi bem angustiante, rs”.

Chegando ao posto de Capitão, optou pela auto-demissão por motivos internos relacionados à gestão que o estavam deixando desanimado para dar prosseguimento em sua jornada, retomada posteriormente com pouco mais de maturidade, dedicação e conhecimento a respeito do sistema que envolvia a instituição, elementos-chave usados como estratégia por ele visando uma nova ascensão em sua carreira.

O retorno e novas conquistas

Por volta de cinco a seis meses depois, em novembro de 2014, alistou-se novamente na sua conta atual, progredindo de forma mais eficiente e segura dentro do Exército e obtendo o seu segundo sucesso como Oficial.

Como reconhecimento daquilo que foi e do que estava sendo feito, recebeu na patente de Primeiro Tenente a Ordem Militar de Aviz, condecoração no nível de comendador, além de passar por uma das maiores experiências dentro do oficialato ao assumir, na patente subsequente e em conjunto com Pektros, o recém-formado grupo dos Monitores.

“Uma das funções que mais gostava de fazer quando Praça era aplicar treinamentos. A liderança dos Monitores e o reencontro com a 2° Companhia me colocaram em um patamar muito participativo e decisivo nesta área, sendo que não medi esforços para expandi-la.”

Na liderança compartilhada com o seu companheiro de farda, promoveu diversas mudanças estruturais no grupo, uma vez que o mesmo ainda estava engatinhando, tais como a implementação de um sistema de ausências, rankings, tutoriais, regras, etc.

Aposentadoria

Fazendo jus à regra “vida real em primeiro lugar”, o Major colocou um fim em sua segunda passagem pelo Exército Brasileiro, deixando de forma explícita que se retirava contra a sua vontade e sem cumprir com aquilo que almeja para a sua carreira militar.  Abaixo, é possível recordar das suas últimas palavras:

O motivo da sua aposentadoria: estudos. Visando um sucesso profissional, resolver abrir mão do vínculo que tinha com o jogo e de outras coisas que poderiam influenciar negativamente.

Algumas palavras extras ditas por ele:

“Antes de qualquer coisa, fica a minha gratidão ao Diário Brasileiro pelo convite, é uma ótima plataforma para conhecer as histórias dos demais membros que constituíram o Exército, e às pessoas que me auxiliaram em ambas as passagens, em especial ao ex-General Alessandero-, um comandante que sempre terá o meu respeito e reconhecimento pelo que proporcionou e ainda proporciona ao BR. Os grandes líderes sempre ficam marcados na memória da instituição e dos seus membros, infelizmente eu não pude usufruir disto e admiro os que agiram como tal, porém não considero a situação como descartada. A vida é uma caixinha de surpresas e não podemos afirmar nada com veemência. Em contrapartida, analisando o que deixei para trás, sinto-me com dever cumprido naquilo que me prontifiquei e levarei as amizades que construí nestes períodos para o resto da minha vida, por mais que seja um jogo virtual, o Exército Brasileiro oportunizou uma convivência em grupo que jamais esquecerei e que será de grande utilidade futuramente nos quesitos de responsabilidade, organização, convivência em equipe, liderança  e entre outros.”